
Edinho Nascimento
Estudante de TI –
Tecnologia da Informação
Tudo tem seus propósitos e nada ocorre sem antes ter percorrido a história...
Com todas as etapas, 2020 nos proporciona várias histórias significativas, passamos a rever conceitos e vivenciar o dia como fonte inesgotável de aprender...
Oh, sim !!!
A vida no século presente, seus avanços, suas tecnologias e todas as demais conquistas humanas nos propuseram um tempo...
Tempo de olhar o cais, como ouvimos tempo de cuidar, tempo integral...
Exigiu de nós um verdadeiro caminho para rever nossas ações frente às famílias, frente à comunidade que estamos inseridos, ao passo que a integralidade exige de nós rever também a paciência com os atos alheios, todavia fomos provocados a inserir uma palavra a mais em nosso vocabulário “Estamos bem”, termo este que passou por nós como forma de interação e sinal de reciprocidade.
Tempo este que nos colocou para refazer um caminho, como chamo caminho para casa ...o lar doce lar... agora recebe de fato a fraternidade, a integralidade que a muitos outros tempos tivéssemos hora esquecido, por imensas outras situações, nós revelamos como pequenas crianças que necessitam de cuidados em todo os aspectos humanos... nas quais como crianças impaciente passamos a calcular a cura pra nossos cais mais íntimos, enquanto olhamos o caos externo, descobrimos a vida simples sem seus subterfúgios que anteriormente considerávamos necessários...
Passar por esse caminho todo revela a capacidade humana de reverberar seus instintos mais dóceis e ao mesmo tempo de proteção, ao findar esse caos, temos um novo cais que se apresenta que hora anteriormente não tínhamos a imaginar, um cais ferido por diferentes fatores que nos cobrará um olhar e ações visando o coletivo o bem comum...
A natureza se revela necessária para o bem comum, nunca foi tão necessário rever as nossas fontes de abastecimento, fontes estas que em nós estava num coração avariado porém pulsante, agora vemos como um espelho a necessidade de cura...
Como crianças que aguardam um afago de seus progenitores, assim somos nós a espera de uma cura, cura que está dentro da integralidade, nos mostrou serem necessárias as etapas de ouvir, cuidar e, acima das demais, readaptar; pôr os pés sobre este solo, solo que por horas passou a ser árido derivado por vezes da nossa incapacidade do diálogo permanente, da inclusão permanente, nos coloca mais uma vez a estarmos abertos a construção multilateral.
Sendo assim, nosso caos que nos trouxe imensas reflexões agora encontra um cais dos quais somos todos convidados a viver de fato um novo tempo, a humanidade se reencontra consigo e nos faz viver as temáticas do cuidado, da fraternidade universal que nossos caos encontrem cais abertos ao diálogo, e a vivenciar a integridade...